domingo, 27 de setembro de 2009

Orações não se perdem no caminho5

A Oração do Homem e o Tempo de Deus



Jó 6:11-13 Por que esperar se já não tenho forças? por que prolongar a vida se o meu fim é certo? Acaso a minha força é a força de pedra? ou é de bronze a minha carne? Não! jamais haverá socorro para mim; foram afastados de mim os meus recursos.




Salmo 69:3 Estou cansado de clamar, secou-se me a garganta; os meus olhos desfalecem de tanto esperar por meu Deus.





Em Lucas 11 Jesus ensinou sobre a persistência. Vale ressaltar que: para se bater na porta de um amigo à meia noite para pedir alguma coisa é bom que antes se tenha a certeza de que essa amizade vai muito bem. Deus se relaciona com seus filhos em primeiro lugar (Mateus 15:26). O que nos torna filhos? Reconhecê-lo como o cordeiro que foi oferecido em sacrificio por nós - por causa dos nossos pecados, considerarmo-nos mortos por causa dos nossos pecados, mas vivificados por Ele por causa desse mesmo sacrifício. Levarmos vida santa de acordo com a vida dele. Romanos 8:11-17 dá uma base disto tudo. Em toda a extensão do Novo Testamento, aprendemos sobre o relacionamento com Deus por meio do ouvir e do falar. E é pela medida desse relacionamento que se explica a situação de uma nação, um povo, uma igreja, uma familia, um homem. Quem pode suprir as necessidades deste mundo? Quem pode refrear o avanço do pecado - até mesmo dentro da igreja? A violência, a corrupção, as doenças e todos os males imagináveis tomam proporções alarmantes. Parece que o povo de Deus é minoria na terra; e dentro desta minoria há uma maioria que não se relaciona com Ele de fato e de verdade. O poder de Deus ficou no passado do coração de muitos que hoje sobem nos nossos púlpitos; no mesmo passado em que muito se falava de avivamento - hoje a igreja está bem mudada - mas dentro de cada uma delas, sem exceção - há uma pequenino grupo formado por aqueles que estão atentos a cada verbo da Palavra de Deus, atentos a cada promessa, cada profecia, atentos ao que Jesus ensinou e ao que os apostolos e Paulo praticaram. Esses estão subindo no que parece ser um tobogã por onde muitos desceram na prática da fé.
Esse pequeno povo ora - com base firme - oram sobre o que o Senhor disse - esses têm os pés firmados na rocha e os olhos voltados para a fidelidade de Deus. Não descansarão. Deus está lhes revelando as coisas que os sabios e entendidos rejeitaram - suas orações têm chegado até o trono. Acima transcrevemos as palavras de Jó e do Salmista - eles pareciam estar cansados; Jó pendia para o desespero - quase abrindo mão da própria vida. Quantas vezes nós mesmos não chegamos ao mesmo ponto? talvez não usemos as mesmas palavras, mas mostramos o mesmo desanimo. Acontece que o relógio de Deus não gira no mesmo ritmo do nosso; os meios de Deus não sãos os nossos - e nem todos estão amadurecidos o bastante para simplesmente "esperar, descansar e confiar" Lembro-me de Moisés quando demorava-se sobre o Monte Sinai; logo um Bezerro de Ouro tomou seu lugar pois o povo não podia mais esperar - chegaram ao seu limite.
O que dizer ao povo que ora? Eles se tornarão estranhos à própria igreja. Jesus se revelará aos tais como o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo - esses enxergarão o pecado onde outros estarão se banqueteando sem se importar em distinguir as coisas do céu ou do inferno. Eles intercederão em silêncio, suas orações se acumularão dos quatro cantos da Terra; por anos até!; até o grande e real avivamento. Não lhes faltará a certeza - o tempo não calará suas bocas - suas orações não se perderão no caminho.

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