terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Andar com Deus - uma fórmula!!

Há alguns dias postei a respeito da perseguição aos irmãos norte-coreanos. Eles sofrem por ter conhecido Aquele que salva. (1 Pedro 4:18-19)
Pessoas que sofrem e pagam alto preço por amar ao Senhor - tudo à volta tornou-se sem valor diante da sobre excelente glória que lhes foi revelada em Cristo. Pois bem:
Ninguém melhor do que Paulo para descrever - por sua própria experiência - as consequências (aflições) de se fazer a escolha certa: Viver para Cristo.
"Em trabalhos, em prisões, em açoites, em perigos de morte. Fustigado, apedrejado; três vezes em naufrágio; na voragem do mar; em jornadas, perigos de rios, perigos de salteadores, perigos entre patrícios, perigo entre gentios, perigos na cidade, no deserto, no mar, entre falsos irmãos. Trabalhos, fadigas, vigílias, fome e sede, jejuns, frio, nudez... (2 Coríntios 11:18-33)
Depois disso temos que admitir que Paulo tinha autoridade para lançar a pergunta: "Quem nos separará do amor de Cristo?" Paulo perguntava qual era o "poder externo que o tiraria da presença de Cristo"
O Senhor é infinitamente maior do que a nossa mente possa pressupor - isso explica porque todas as nossas "fórmulas da intimidade" falham na tentativa de alcançá-lo. Não é possível colocar Jesus dentro de um método humano. Se é que podemos chamar de "fórmula", João Batista nos deu a ÚNICA: "Arrependei-vos". O que é mesmo o arrepender-se? É mudar de direção, de comportamento, de atitude - andar na nova direção (Filipenses 3:14)
Às vezes somos mais fiéis ao método do que ao Senhor. Paulo escreveu aos romanos "Quão insondáveis são os juízos de Deus, quão inescrutáveis são seus caminhos. Quem conheceu a mente do Senhor?"
O método, o plano, a fórmula, não fazem o relacionamento - embora pareça tudo estar fluindo no espirito, (muito embora se sinta um pouco da presença de Deus - pois Deus não se esconde de nós) na verdade não está. A fórmula é da mente, pode ser anotada na agenda, no computador, na contra-capa da bíblia, no pen drive, etc. O relacionamento é do coração, começando na humildade e na submissão. Deus vem me mostrando que aquilo que parece ser o melhor método, pode ser nada aos olhos dele:
Quantos capítulos da bíblia pode se ler num dia? Por quantas horas (horas!) podemos orar num dia? Podemos jejuar 40 dias? ou uma vez por semana bastaria? O que podemos ou não podemos fazer? Como se vestir? E tantas outras indagações...
Tudo é valido - ou tudo pode ser inútil - pode ser a coisa completamente errada a partir dos instrumentos certos (orar, ler, testemunhar, consagrar-se, disciplinar-se). A questão é: Quanto de Cristo temos dentro de nós? Ou quanto de "nosso eu" estamos projetando para impressionar ao Senhor? O método humano é todo defensivo - é inserido dentro do tempo que temos para executá-lo; não nos expõe ao perigo, não fere nossa reputação e não incomoda muito ao inferno - e ainda nos faz sentir melhor do que os outros. Concluí tudo isso a meu respeito e depois lembrei-me de das Palavras do apóstolo João em Apocalipse 10:8-11 "... tomei o livrinho da mão do anjo e o devorei, e na minha boca era doce como mel; quando porém o comi, o meu estômago ficou amargo". Acho que tenho que encontrar novamente o "ponto zero".