sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Dois mil e doze


Deus não se impressiona com nossos planos e projetos, ainda que bons. Alguém já disse certa vez: Deus não abençoa os planos e sim os homens. Ele quer que sejamos fiéis no pouco e ou no muito. Assim, qualquer que sejam os nossos planos, esses devem ser embasados na Palavra. Na nossa fidelidade Deus se agrada. Ele nos ouvirá na exposição dos planos e depois nos observará. E, então nos ajudará.
O que seria a nossa vida, e quão valorosos seríamos nas mãos de Deus se crêssemos apenas um pouquinho mais do que cremos (nele) ? Quantos de nós não arrancariam da memória vários planos, propósitos, votos que fizemos (principalmente nas viradas de ano) - quase sempre abandonados por causa do medo e da falta de tempo - chamo de "falta de tempo, aquele tempo que não damos ao Senhor, e não o tempo que, de fato, nos falta."
Hebreus 11 nos ensina sobre a fé, e lança sobre nós o testemunho de grandes homens e mulheres que não amaram as suas próprias vidas mais do que ao Senhor... homens e mulheres... "dos quais o mundo não era digno"
Hebreus 12 diz: Portanto, também nós, visto que temos a rodear-nos tão grande nuvem de testemunhas, desembaraçando-nos de todo peso e do pecado que tenazmente no assedia, corramos com perseverança a carreira de nos está proposta, olhando firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus, o qual, em troca da alegria que lhe estava proposta, suportou a cruz, não fazendo caso da ignomínia, e está assentado à destra do trono de Deus.
Dá para ilustrar:
"Um homem sentado à margem da estrada - pensando em todos os planos frustrados - não por Deus, nem da parte de Deus - planos sem conclusão - planos elaborados na mente, mas sem chama que arde no coração. Esse homem decide que não mais viverá essas derrotas, então, levanta-se, fixa o olhar em seus próprios pés, depois olha para cima, novamente abaixa a cabeça e olha reto. No coração, uma oração curta: "Senhor, sei que estás aqui, pronto a me abençoar e a transformar a minha vida por completo." Então, em gesto de sacudir a poeira, tal homem se desembaraça de todo peso, toma para si o perdão obtido na cruz, livra-se do pecado que tenazmente o assedia... Começa então a pisar; pisar com força, como se estivesse socando terra para fazer com ela um solo rígido - esse homem anda a passos determinados - como quem marcha - como quem conta passos compassados, como quem testa a força de suas juntas - calçado, mas como se não estivesse - como se colocasse à prova a sola dos pés - ele decide, então, que não se importará se pisar em pedra pontiaguda, ou solo escorregadio, ou espinhos... não olhará para os lados, não se deterá diante dos homens, ou das buzinas, ou das luzes, nem a chuva, nem o sol, nem os ventos o deterão - nada. Ele vai correr na direção de algo - alguém - correr com perseverança à carreira que lhe está proposta - ignorando o cansaço - não temendo nada - seu olhar está fixo - olhando firmemente para o Autor e Consumador de sua fé - ele não vê fisicamente - não vê nada no horizonte... - pois nesse momento, Jesus não está além do horizonte - e sim, ao seu lado - dizendo: "Vá em frente" - "não desista novamente" - "vamos em frente - eu te encorajarei"
Dois mil e doze - ano de vitória.