Pastor
M ainda muito pensativo sobre sua conversa com Jesus na semana anterior,
acordara com um forte sentimento no coração: Hoje será um dia de trabalho!
Todos os dias são dias de trabalho, mas hoje, Pastor M sente que Deus lhe
ensinará algo. Então, optou por passar o dia na sala pastoral e ficou em
espírito de submissão.
O telefone tocou. Eram pouco mais de 13:00 horas.
Dentre
seus membros da igreja, havia uma irmã que, quando presente no culto, sempre
tossia muito. Embora acostumado à condição da irmã, Pastor M sempre a levava à
presença de Deus em oração dizendo: “Senhor; me ensinaste a amar aqueles que
estão comigo; e esse amor eu aprendi quando abri essa igreja, movido por
desejos materialistas; e foi nessa condição que conheci a senhora T, que hoje é
sua filha pela fé e confissão do Nome do nosso Senhor Jesus Cristo, assim como
eu, que antes era um mercenário, mas fui alcançado por tua misericórdia. Assim
ele orava constantemente.
Ao
telefone, alguém pede que ele vá até o Hospital H para orar pela irmã T, que
teve um mal estar na noite anterior e que estava hospitalizada. Seu estado é grave. A visita termina as 15h.
Pastor M precisa de um milagre para chegar em
tempo; precisa de um atalho a pé até chegar ao metrô; esse atalho é num bairro
caracterizado como um dos mais violentos da região. O ministério, que em seu propósito
maior, lhe deixaria rico, não lhe rendeu um carro, mas incendiou seu coração com
amor pelos membros de sua igreja.
Agora, correndo em direção à estação do Metrô, que também não
é tão perto, seriam mais ou menos uns quarenta minutos a pé; M orou:
Senhor, preciso que me envie seus anjos, perdoe
me, sinto como se tivesse tentando o Senhor passando por aqui, mas preciso desse
atalho para chegar em tempo. Aqui posso ser assaltado, agredido, sequestrado e até
morto! Por sua misericórdia, peço: envie seus anjos.
Pastor M não percebeu nada, mas sentiu paz no coração.
Anjos acompanham M.
AnjoUm conversa com AnjoDois:
- Vamos deixar que ele nos veja!
- Por quê? Em geral não fazemos isto; nós os
guardamos; eles nos liberam e nós voltamos ao nosso posto normal.
- Sim; verdade, mas quero dar a ele a visão da
nossa presença; sua fé será fortalecida, e ele dará o testemunho sobre a
eficácia da oração, para Glória do Pai Altíssimo.
AnjoTrês se deixa notar.
Pastor M em certo momento olhando para o chão;
viu seus passos; ou melhor; viu seus sapatos e suas pernas abaixo do joelho, mas
estranhou que suas pernas não estavam embaixo do seu corpo, estavam no seu lado
direito. Então, sacudiu a cabeça por achar aquilo estranho. De repente viu as
mesmas pernas também no lado esquerdo. Pensou estar tendo algum distúrbio da
visão. Talvez por estar acelerado e por não ter comido nada. Ele via agora dois
pares de pernas à direita e dois pares à esquerda; eram somente as partes das
pernas a partir da metade da coxa até os pés.
Resolveu parar por um minuto; tinha uma barra de
chocolate na mochila junto com a bíblia; um bloco de notas; canetas; um
agasalho e um guarda-chuva.
Nisto que ele parou; aquelas pernas e pés
avançaram três passos ultrapassando o; então ele entendeu... Era tudo tão
estranho, tanto quanto era tranquilizador; ele estava tendo uma visão... Eram
os anjos!
Resolveu olhar para trás, viu um corpo inteiro
mas não distinguiu face alguma; quando virou novamente para frente o quarto
anjo, o que estava à sua frente; se fez visível pelas costas.
Foi quando esse falou:
- Está surpreso fiel? Em geral vocês pedem ao Pai
Altíssimo a nossa presença, mas acabam por confiar mesmo é naquilo que chamam
de sorte. né?
- Acho que isto explica nossa pequenez. Vocês
sempre vem?
- Sim, sempre somos enviados quando vocês pedem.
- Todas as vezes? E sempre são quatro de vocês?
- Sim, sempre, mas a quantidade de nós, varia, depende do
grau de risco que você corre.
-
Se o local não é considerado de risco, Deus não os
ordena a vir?
AnjoTres respondeu:
Sempre há proteção para vocês, porque a luta contra as forças
do mal é constante, mas quando vocês se sentem em risco notório e clamam, então
o Pai Eterno nos envia como “reforço” em resposta a sua oração.
E como vocês agem? Pastor M começou colocar suas
curiosidades para fora.
AnjoDois respondeu:
- De muitas formas! Podemos entrar na sua frente de modo que
os homens que não nos enxergam, não enxerguem você! Ou seja, somos invisíveis a
eles e nesse momento você se torna invisível também. Isso os deixa confusos,
perguntando a si mesmos se não havia de fato alguém ali, eles coçam a cabeça
atordoados. Essa é uma forma que impedimos muitos atos de violência contra fiéis.
AnjoUm complementou:
- Certa vez o Pai Altíssimo nos mandou proteger um fiel que
seria assaltado por um bando e talvez seria morto. Nesse dia o Pai Altíssimo
nos mandou na mesma quantidade que eles eram e nós nos tornamos visíveis com os
mesmos rostos e corpos deles como se estivessem diante de espelhos, mas nossa
estatura era bem maior. Ficaram confusos e com medo. O Pai confunde os
adversários.
- Por que você diz que “talvez aquele fiel seria morto”?
Vocês não sabem?
AnjoTrês respondeu:
- Não somos oniscientes, sabemos apenas aquilo que o Pai
revela a nós; por exemplo, você está aqui nesse local, meio assustado; você não
sabe se será atacado, tampouco sabe se será morto. Nós também não sabemos;
apenas estamos aqui; mas saiba que temos a força para neutralizar qualquer
ataque que você sofra. Quanto a ciência de todas as coisas, só o Pai Eterno tem
essa ciência.
- Certa vez eu me fiz visível em figura de uma
policial diante de um agressor de mulheres, ele era um homem alto e forte,
aparentemente tinha dois metros de altura. Disse o AnjoDois.
- E, na figura de policial feminino você intimidou um
agressor de mulheres?
- A natureza humana reconhece autoridade, isto o Pai Eterno
colocou dentro deles, portanto eu estava naquela figura justamente para que o
agressor me visse, acima de tudo como uma autoridade sobre ele – ele não via
uma mulher no real sentido da visão; ele via a autoridade terrena. Respondeu o
Anjo.
AnjoUm complementou:
- O mesmo acontece com vocês na batalha contra os inimigos. Eles
olham para vocês, mas obedecem a autoridade maior que há no Nome de Jesus
Cristo – por isso é vital que usem a autoridade do Nome dele. O Nome dele é como
a presença viva dele.
Pastor M parecia estar se divertindo quando perguntou:
- Vocês já se mostraram em forma de carro tanque ou em
cavalos como aqueles dos grandes guerreiros dos filmes? Poxa, parece divertido.
Os quatro anjos responderam ao mesmo tempo com um tom de voz
mais assertivo:
- Não! Não é divertido! A realidade de uma guerra espiritual
é ignorada por milhares de fiéis, mas o Pai conta cada centímetro do campo de
batalha; e é uma batalha tão seria quanto real. É guerra! Em geral quando estamos
visíveis, assumimos a figura humana, e é por isso que vocês quase nunca
percebem que estamos ali; embora devessem ter a certeza, pois pediram nossa
presença ao Altíssimo. Tanques de guerra são tecnologias dos homens e os
animais estão sujeitos ao homem; por isso, quando aparecemos visíveis; temos a
figura daquele que cava seus próprios males - o próprio homem. Essa é a ordem
que temos.
- Não existem brincadeirinhas no exército celestial. Disse o
AnjoQuatro.
- Vocês podem me levar a um lugar extremamente perigoso para
me dar uma demonstração?
- Não. Não podemos!
- Por quê? Vocês são programados? Não tem liberdades?
- O que eu quis dizer é que não temos permissão. Disse
novamente o AnjoQuatro.
-Por duas razões: Não podemos expor você ao perigo. E não
fazemos demonstrações arbitrárias para mostrar nossa força e roubar a Glória
devida somente ao Pai Eterno. Entenda: A guerra é real! Não podemos fazer essas
demonstrações pois o adversário pode levar vantagem sobre você.
- Sobre mim? Mesmo tendo vocês comigo? Perguntou Pastor M,
sem entender bem as palavras do anjo.
- Sim! Nossa proteção é certa, mas ela também tem a ver como
o grau de sua santidade! Levar você para um campo de batalha mais sangrento
para sermos exibicionistas seria um ato de desobediência de nossa parte e seria
um reflexo de uma vaidade sua...entende? Você cairia no seu próprio laço! Nós
seríamos o seu reflexo e o inimigo venceria a nós todos.
-
Como assim? (Pastor M ficou meio envergonhado)
- Somente um fiel carnal desejaria isso. Crentes carnais não
entendem a guerra por isso acham que podem se expor ao risco como aqueles
filhos de Ceva, como está escrito na Palavra de Deus. Essa carnalidade seria
sua fraqueza e seria a força do adversário. Entenda: Em campos de batalha mais
sangrentos há demônios mais poderosos e embora possamos vencer qualquer demônio,
É a sua estatura espiritual e não a nossa que vai garantir sua Vitória. Se você
é exposto a um ataque maior do que sua estatura espiritual possa suportar nós
agimos instantaneamente por ordem do Eterno. Mas se você mesmo se expõe além de
sua fé; sua própria vaidade traz sua derrota; será um duro aprendizado! Tudo é
muito sério no trabalho do Pai Altíssimo. Explicou pacientemente o AnjoDois.
-
Caso eu sofra um ataque maior que a força da minha estatura, vocês podem agir
livremente e instantaneamente?
- Sim; é nossa missão na terra, dentre outras.
-E se vocês falharem?
- Nunca falhamos, é o poder dado pelo Senhor dos Exércitos
que está em nós.
- Entendi que posso estar em perigo ou não. E, num caso em
que não há perigo, vocês vão embora?
-Vamos quando você nos libera. (disse o anjo)
- Como assim? Geralmente eu nem vejo vocês! Como que eu libero
se não estou vendo?
- Quando você agradece ao Pai, nós somos liberados.
Pastor M estava maravilhado com tudo que estava ouvindo.
- Explique ainda: Se eu peço ajuda onde não há perigo, pode
acontecer de Deus não responder?
- Ele responde sim; Ele nos manda do mesmo jeito. Manda
porque você pediu. Disse o AnjoTrês.
- Mas se não há perigo, ele manda vocês virem do
mesmo jeito?
- Sim. O perigo nesse
caso é o seu medo. Vou explicar melhor: Nesse lugar, o que você pode temer?
Roubo, sequestro, agressão, homicídio. Tudo
isso, não é? Mesmo que na realidade nada disso vá te acontecer; nós somos
enviados por causa do seu medo e na proporção do seu medo. Hoje somos quatro
defensores. Quatro possibilidades, quatro anjos. Explicou o AnjoUm.
- Como assim? Mesmo que não aconteça? Se não vai
acontecer; por que Deus manda vocês?
-
Porque você pediu!
- Mas ele sabe que não precisa. Disse o pastor.
- Sim! Mas você pediu proteção e Ele tem a alegria de nos
enviar. Quando chegamos, você sente uma paz que nem sempre sabe de onde veio. É
a presença do espírito do Pai em nós.
- E vocês não se sentem usados desnecessariamente?
- Não! Nunca nos sentimos assim! Vou explicar: O Pai Altíssimo
tem alegria de atender você e nós temos a alegria de obedecer às ordens dada
pelo Pai.
-
Mas se não existe perigo; vocês não me socorreram
de verdade.
-Socorremos sim! Do seu próprio medo!
-E aqueles que não tem entendimento? Que são
inexperientes, que não buscam por meio da oração e da Palavra?
- Lembra de Paulo? (disse o anjo) A graça do Pai
Eterno está sobre eles. Esse seu exemplo não é como o exemplo de Paulo que estava
em constante comunhão com o Pai, a resposta do Pai é universal: “Minha graça é
suficiente sobre você; nem mais nem menos”. Essa graça está sobre todos. Disse
o AnjoDois.
- E se eu não peço um anjo ao mesmo tempo que estou num local
tranquilo?
- Ainda assim estamos presentes a certa distância como
vigilantes em suas guaridas.
- Por quê? Se não há perigo visível!
- Por causa do leão que ruge buscando alguém para tragar.
- Então vocês defendem todos?
- Todos que fizeram a confissão! “Acampamos ao redor dos que O
temem e os livramos”
- Então nunca defendem um ímpio?
AnjoQuatro
respondeu:
- Esse é um mistério que você vai entender
agora; milhões deles são defendidos tanto quanto são os fiéis - até mesmo assim
como você; bem de perto como agora.
- Mesmo?
- Sim; quando há intercessão por eles; de parentes e amigos
fiéis. Mas nota um detalhe: Por toda a vida de um fiel, o Pai garante a
proteção mesmo quando não estão 100% firmes ou quando esses tem uma vida entre
espinhos, Ele os defende por causa da Nova Aliança no sangue do Nosso Senhor. A
condição para eles é não sair do caminho; é a perseverança! Um dia esses terão
a experiência de refinamento espiritual. Mas o Pai não deixa de protegê-los por
serem "meninos na experiência". Mas para os ímpios; o livramento para
esses sempre está condicionado à intercessão que o Pai Altíssimo recebe; se
essas orações cessarem; o adversário consegue levar suas vidas
- Levar?
- Sim - o anjo da morte está presente nesse momento; e nós
também. Isto é um exemplo de batalha como aquela relatada duas vezes com a
presença de Miguel um dos mais destacados entre nós.
Se essas orações cessam em favor deles nós não
nos apresentamos ali nesse momento...então a morte prevalece.
- E já aconteceu de vocês estarem ali e perderem o combate
ocasionando na morte do ímpio?
- Não; nenhuma vez. Respondeu o AnjoUm.
- Como já disse; nós vamos por ordem do Pai Altíssimo e essa
ordem sempre se deve à oração que chegou ao trono dele. Não há falhas na oração,
assim como, obviamente nenhuma falha procede do Pai. Se estamos ali; a Vitória
já aconteceu. Pelo poder dEele.
- Mas.... Há casos de morte de justos que vai
até para os principais jornais...
- Esses casos nunca se torna em perda para o trabalho do Pai;
em geral são como pequenos martírios - redundam em força para os irmãos vivos.
- Essas mortes específicas de justos são casos particulares
sob total controle do Pai Eterno.
- Entendi essa, mas fiquei com outra dúvida. Disse o pastor.
- Já vi muitos fiéis passarem por grandes provações...e vocês disseram que
sempre estão presentes. Como se explica?
AnjoDois respondeu:
- Entenda! Um fiel que ora e se firma nas Escrituras,
tem nossa cobertura mesmo quando não pede e essa cobertura é proporcional ao
perigo.
- Proporcional?
- Sim, mas para você entender a proporcionalidade faça o
cálculo do exército de Gideão. Era um exército de 300 homens que derrotou 135.000
midianitas. Em poder somos um para 4.500 inimigos. Nesse caso, agora somos
quatro protetores equivalendo a 18.000 homens guerreiros naturais. É importante
que os fiéis conheçam a Palavra de Deus. Nós ficamos tristes quando a Palavra é
desprezada pelos fiéis na terra. E, também quando não oram. Orações são nossa
Central de chamados no reino do Pai.
Então, Se não oramos vocês ficam ociosos?
- Não! Nunca estamos ociosos. Há muito trabalho na nossa
missão.
- E, se oramos muito,
vocês ficam cansados de trabalhar por nós?
- Não! Amamos trabalhar para o Pai Altíssimo! Ininterruptamente.
Pastor M quis saber um pouco mais sobre os
ímpios.
- Entendi que um ímpio recebe livramentos quando há orações intercessoras
por eles. Quer dizer, que, se um ímpio orar espontaneamente, não será atendido?
- O Pai não os atende, pelo fato de os pecados deles impedirem que vocês triunfem
em favor deles?
- Essa resposta é simples, mas é dolorosa; em
geral a voz deles é que não chega por causa dos seus pecados. Suas orações
ecoam para dentro de seus egos pois amam o pecado. Eles não tem o que vou
chamar aqui de espírito de invocação com diz a Palavra de Deus: “aba” (Pai).
Eles não O tem como “Pai”. Não O respeitam, não O buscam. Eles fazem um grito
de socorro a um Deus que eles não temem nem adoram. É um grito pelo medo; saindo
da boca de um estranho, e não o grito de um filho. Para entender melhor ainda;
digo que eles chamam pelo Pai na mesma forma e com as mesmas palavras que
invocam qualquer entidade espiritual. Mas o efeito de uma intercessão é que
nesse momento eles são envoltos em graça e misericórdia. Quando encerramos
nosso trabalho momentâneo, eles ficam novamente entregues aos seus desejos,
seus perigos, suas escolhas.
- Então eles morrerão?
- É por isso que as orações não podem cessar; nunca!
O Anjo respondeu mudando o tom de sua voz. Parecia
preocupado.
- Qual seu nome? Aliás, como se chamam vocês
todos? Perguntou M.
- Nossos nomes celestiais não são importantes aqui na terra. Ha
um só nome que o Pai elevou ao poder e excelência na terra: O nome de Jesus,
seu filho. Esse é o nome mais importante que se pronuncia na terra
Quando ouvimos esse nome; nos dobramos. O seu
próprio nome diante do Pai Eterno, não é esse; esse é seu nome terreno dado
pelos seus pais. O Pai reconhece seu nome terreno, mas esse não é seu verdadeiro
nome diante dEle. Ele te revelará no último dia. É por causa dos nomes que você
não pode nos chamar diretamente e, também nós não podemos vir diretamente
porque você é identificado pelo outro nome que só o Pai conhece. Isto está
escrito! Recebemos as ordens específicas e é o Pai que nos mostra o fiel a quem
vamos socorrer. Os estranhos não têm nome. Nós só os socorremos quando o Pai Altíssimo
atende uma intercessão em favor dos tais. Em geral para nós eles são estranhos
e nós, também para eles.
Pastor M ficou entusiasmado com essa revelação.
- Quer dizer que vocês podem vir livrar um traficante por
exemplo?
- Já fizemos isso milhões vezes. Muitas mortes foram impedidas
porque havia oração por eles; são filhos; cônjuges; irmãos; pais; sobrinhos,
amigos; fiéis que oram por eles.
- Chegamos ao seu local! Interveio o AnjoQuatro.
Pastor M estava tão envolvido na conversa que perdera a noção
do tempo.
- A essa altura já perdi o horário de visita!
- Não! Ainda não começou o horário de visitas.
- Como assim? Estamos conversando há horas...
- Talvez, se considerássemos o seu relógio de pulso e o
movimento da terra. Mas, o Pai domina sobre todas as coisas. Tudo que
conversamos enquanto caminhamos até aqui aconteceu dentro do tempo que você
tinha para chegar. O relógio que mediu esse tempo não foi o seu relógio, foi o relógio
de Deus.
- Você não precisa entender isto agora! – Vá! Você precisa
orar pela serva de Deus.
Imediatamente o pastor se viu na recepção do hospital.
- Boa tarde, nós viemos visitar a paciente T no quarto 316; “graças
a Deus chegamos em tempo”.
A recepcionista respondeu:
- Tudo bem; mas os outros visitantes deverão chegar nos próximos
cinco minutos, pois todos devem se dirigir à outra recepção dentro do horário.
O pastor então notou que os anjos não estavam mais ali; pois
ele já tinha dado “graças”.
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Esse texto foi escrito quando eu saia para um
compromisso. Eu tirava da carteira os cartões magnéticos de bancos pois
pensava: “Caso sofra algum assalto, os cartões terão ficado aqui em casa”. Ao
mesmo tempo pensei: “É melhor ter algum dinheiro na carteira, porque, “caso
sofra algum assalto, terei algum dinheiro para os assaltantes levar”. Então senti
fortemente uma advertência: “Se Deus pode permitir um assalto quando tem pouco
dinheiro na carteira, para que não sofra prejuízo, Deus também pode impedir
qualquer assalto quando você tenha qualquer outra quantia e, também tantos
quantos forem os cartões magnéticos que tiver”. Logo vi, que eu estava sendo
insensato; confundindo prudência com falta de fé. Confundindo tudo com tudo e
demonstrando somente a falta de fé – que desagrada a Deus. Quando então saí;
tive a inspiração do que escrevi acima.