sábado, 12 de setembro de 2009

Orações não se perdem no caminho2


ALVO - ALGO - ALVO
o que é "algo" para mim?



Paulo completou dizendo: "mas prossigo para conquistar aquilo para o que também fui conquistado por Cristo Jesus. Irmãos, quanto a mim não julgo havê-lo alcançado, mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que para trás ficam e avançando para as que diante de mim estão, prossigo para o alvo, para o premio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus. Todos, pois, que somos perfeitos, tenhamos este sentimento; e, se porventura pensais de outro modo, também isto Deus vos esclarecerá. Todavia, andemos de acordo com o que já alcançamos." - Filipenses 3:12-16
Antes quero inserir um comentário sobre um filme que assisti: "Arn - o cavaleiro templário" Cecilia Algotsdotten e Arn Magnusson's iam se casar, mas, dada a certa circunstância, foram condenados a 20 anos de penitência. Ela foi para uma Abadia e ele para um Mosteiro. Na Abadia (aliada ao reino inimigo) Cecilia foi muito maltratada, ao mesmo tempo que ele foi enviado às cruzadas para proteger a Terra Santa. Esses vinte anos foram suportados pela esperança de se reencontrarem - ambos viviam com esse alvo nos corações. Próximo ao fim da penitencia de ambos, morreu a algoz Abadessa Rikissa e Cecilia foi convidada a substituí-la, mas negou-se dizendo estar no fim de sua penitência e que então viveria com seu amado - essa era sua esperança. Do outro lado, Arn recebia seu salvo-conduto; ele então anuncia ao Grão-Mestre que partiria na próxima lua cheia; o Grão-Mestre desdenha suas palavras e lhe rasga o salvo conduto. Nesses dias travou-se nova batalha pela tomada de Jerusalém, Arn fica gravemente ferido, mas o lider em Damasco o deixa ir embora. Ao mesmo tempo Cecilia recebe a falsa notícia da morte de Arn - desolada - sentindo-se sem alvo, tendo perdido o "magnetismo da vida" nada mais a atraia para qualquer direção, então resolveu voltar para aquela mesma abadia, quando declarou: "Tenho que "devotar a algo" a minha vida"
Paulo escreveu aos corintios: "Todos correm no estadio, mas um só leva o premio" - todos tinham um objetivo - chegar e ganhar.
Continua: "Todo atleta em tudo se domina; aqueles para alcançar uma coroa corruptível, nós, porém, para alcançar uma incorruptível."
E completou: "Assim corro também eu, não sem meta; assim luto, não como desferindo golpes ao ar." Golpes ao ar é como uma gerra sem objetivo - uma investida para coisa nenhuma.
Ninguém pode viver sem um objetivo, sem meta, sem propósitos - sem algo que o atraia para tal.
Paulo escreveu que Cristo o conquistara para algo, e que para esse algo ele prosseguia - até que o conquistasse.
Jesus declarou: "A minha comida consiste em fazer a vontade daquele que me enviou"
O salmista aconselhou: "Agrada-te do Senhor, e ele satisfará aos desejos do teu coração"
Paulo ainda: "Tudo faço por causa do evangelho, com o fim de me tornar cooperador com ele.

Olhando firmemente para o autor e consumador da nossa fé
Parece que Deus coloca algo diante de cada um de nós, para nos atrair, nos impulsionar - (e não caberão aqui os espinhos da parábola de Mateus 13) - pois o propósito de Deus é que o alvo esteja a cada dia mais próximo, nítido, tangível.
Uma linha reta
Ele mesmo traça uma linha reta entre nossos olhos e seu plano para nós. Somos movidos pelas coisas que gostamos, portanto almejamos. Se o buscamos com o espírito e o coração, temos dois sentimentos que parecem contrários mas não o são nesse caso: a presença e a distância. O sentimento da presença dele nos confirma seu amor e aprovação; o sentimento da distância nos desafia a buscar ainda mais - desde que não se perca o alvo. Todo homem sem Cristo tem um vazio em si - isto é uma certeza; mas o que diz estar em Cristo deve buscar esta certeza por meio das coisas em que se ocupa, que gosta e pelas quais luta. "O costume faz a lei" já ouvimos isso pelo menos uma vez. Temamos perder a noção do que agrada a Deus e do que o aborrece; do que nos aproxima dele ou do que o afasta de nós.
Não sei se falou literalmente de si, ou ilustrou em relação a todo homem, mas Paulo declarou: "O bem que quero fazer, não faço; mas o mal que não quero, esse faço" - para si ou para outros ele ao menos deu a enfase ao dizer "do mal que NÃO queria" -digo novamente: "temamos perder a noção de que lado estamos." O homem espiritual é uma vida e o homem natural também. O homem espiritual relaciona-se com Deus sem perder a identidade na terra, sem conflitos internos, ele vive na terra, mas pertence a Deus - algo que o Salmo 1 explica bem. O homem natural se relaciona com o mundo e com as coisas do mundo - quanto mais dele se alimenta, mais se distancia de Deus e menos compreende de suas obras - algo que 1 João 2:15-17 explica bem.
Paulo disse: "esquecendo-me das coisas que para trás ficam, prossigo para as que diante de mim estão"
Paulo falou de "esquecer" - Deus falou de "lançar no fundo do mar nossos pecados" - E quanto a mim? Quando olho firmemente para a frente; sigo em direção a que? vejo o que? o que me atrai?

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