Nós Falamos - Deus Escuta - Deus responde
No ultimo fim de semana assistindo ao filme "Conversando com Deus" uma cena chamou-me à atenção: Uma mulher chega diante de Neale Donald Walsch:
-Já assisti às suas palestras, Sr Walsh, e li seu livro, sobre como Deus é amistoso e o universo é um lugar amistoso.
- E a sra. não acredita nisso?
- Acredito que seu Deus é muito vingativo. Adotei meu filho quando ele tinha seis meses, porque me disseram que eu nunca teria filhos. Nunca dissemos ao Jimmy que ele era adotado até que tivesse idade para entender o significado; e aos quatorze decidimos que era a hora. Suas notas caíram, sua atitude mudou, tinha problemas na escola, foi uma confusão, ele tinha raiva da mãe por ter dado ele, tinha raiva de nós por não ter contado a ele, tinha raiva de tudo em sua vida.
O único jeito de acalmá-lo foi prometendo que quando ele fizesse dezoito anos encontraríamos sua mãe, custasse o que custasse, não importava quanto tempo, prometemos que encontraríamos a mãe dele.
- E, a atitude dele mudou?
- Mudou um pouco, mas o filho que conhecíamos, o filho que tanto amávamos "sumiu" e nunca mais me chamou de mãe. Quando Jimmy fez dezoito anos, morreu num acidente de moto, um motorista bêbado matou o meu Jimmy. Por favor me ilimine com sua definição de um Deus bondoso, sr Walsh, porque eu não vejo um Deus bondoso pondo pais que amam seus filhos incondicionalmente, numa situação dessas. O que seu Deus diz agora sr. Walsch?
Diante de todas aquelas pessoas, que a essa altura estavam mudas, meio "petrificadas", sem reação e ao mesmo tempo esperando alguma reação de Neale, pois de certa forma, a fé delas fora "golpeada", Neale levantou-se. Algumas lágrimas correram-lhe a face. Ele caminhou até aquela mulher e perguntou seu nome. Ela respondeu. "Georgia" Ele então acrescentou:
- O seu filho morreu para que vocês pudessem manter a promessa feita a ele. E acrescentou:
- A mãe de Jimmy morreu há alguns anos; sua morte, foi o único jeito de ele estar com ela. Entendeu?
A mulher passa a chorar, tendo agora um semblante mais aliviado. Abraçaram-se
As demais pessoas simplesmente mantiveram o silencio.
Neale e Leora saem para fora, e começam um dialogo. Ele diz que não sabia como tinha dito aquilo, não sabia de onde viera tal explicação dada àquela mulher. E se ele tivesse mentido?, inventado uma explicação falsa? Leora o fortalece dizendo que ele sabia sim, sabia muito bem de onde vinha aquela inspiração. Em seguida mosta que nesse interim as pessoas se confraternizavam com aquela mulher e se emocionavam com ela. As palavras inspiradas de Neale a libertara que um ódio a Deus - aquela fora para ela a mais substancial explicação vinda de alguém que mal conhecia. Ela estava realmente liberta!
Não quero enfatizar aqui o dom de Neale, mas o poder das palavras! Fiquei e ainda estou pensativo a respeito... embora já tenha lido a bíblia inteira varias vezes, aprendo a cada dia. Certamente já li a respeito das "palavras que saem de nossas bocas", mas nunca pensei em detalhes sob esse ponto de vista. Ainda assim, pode parecer estranho. Deus deixou aquele casal triste pelo que fizera? Não! Eles certamente enfrentaríam problemas ainda maiores, pois a mãe de Jimmy nunca seria encontrada.
Enfim! Se é verdade que esse livro transformou a vida de milhares de pessoas, então, a parte que causou transformação em mim foi essa cena. Passo a rever minhas palavras ditas nos últimos anos e daqui por diante.
Deus é um Deus que ouve atento, e que responde, sempre visando o melhor para nós.
Profira a minha boca, louvores ao Senhor... (Salmos 145:21)
Nenhum comentário:
Postar um comentário