quarta-feira, 23 de junho de 2010

Orações não se perdem no caminho 6

"É real", repeti, "e o senhor não pode tirá-lo de mim"
A Sra Kerr acabara de sair do escritório do Dr G. e subira dois ou três degraus, quando ouviu alguém gritar "Morris!"
Eu estava caminhando pelo corredor principal para ir à cozinha. O Dr G. me vira e me chamara.
Ao perceber o tom da sua voz, fiquei curioso para saber o que ele queria. Não me dera conta do que realmente acontecera. Quando a Sra Kerr ouviu que chamaram o meu nome, parou na escada e começou a orar, "O meu Deus! Que acontecerá agora?"
Ao entrar no escritório, o Dr G. me disse: "O que significa isto?" Em sua mão ele tinha "O Evangelho Pentecostal". Olhei e suponho que eu estivesse tão surpreso ao ver a revista nas mãos dele, como ele de vê-la no Orfanato Judaico. Dei um suspiro, contive a respiração e depois respirei profundamente. O que deveria dizer? Ele me pegara de surpresa. Disse-me que deveria esquecer toda essa bobagem que a Sra Kerr me tinha contado e que eu não a veria mais.
Naquele momento algo aconteceu comigo. Olhei para ele e lhe disse, "Escute, Dr G., não sei nada do que li na revista; nem mesmo entendo. Até o que a Sra Kerr tem estado me explicando não está claro para mim. É tão diferente do que tudo o que eu ouvira falar, mas tudo o que sei é que é real. "É real!" Em seguida sucumbi e começei a chorar como nunca tinha chorado antes, porque lágrimas verdadeiras nunca tinham vindo aos meus olhos. "É real" repeti, "e o senhor não pode tirá-lo de mim!".
A Sra Kerr sorriu, enquanto subia as escadas em direção ao seu quarto para fazer as malas. Sua missão estava cumprida. Agora o seu coração rejubilava.
Ó, como Deus fora bom, permitindo-lhe ouvir esta declaração dos meus sentimentos antes que ela saísse do orfanato, "Eu sei que é real, eu sei que é verdade e o senhor não pode tirá-lo de mim". Estas palavras continuaram a soar nos seus ouvidos. Agora ela estava certa de que Deus cuidaria de mim e completaria a Sua obra que iniciara no meu coração. Esta declaração foi o seu galardão pelo seu incansável trabalho de amor pelo Seu Mestre. Era tudo o que precisava. A sua fidelidade, amor e devoção tinham sido recompensados pela certeza de salvação que se operara no coração de um teimoso garotinho judeu órfão.
Esta é uma pequena parte do testemunho da conversão do Morris Cerullo. Ele já havia experimentado a Presença de Jesus - tão viva, tão clara, tão real. Poderia dizer como os apostolos "sou testemunha, não posso deixar de falar do que vi e ouvi"
Esse blog é bastante repetitivo - na verdade é meu testemunho em forma didática. O conceito de vida abundante pode ser particular a cada cristão; na forma, na medida, nos limites da crença de cada um. Eu optei por crer de forma completa e incondicional e assim a busquei - minha vida precisava de uma evidencia ( foi que eu quiz dizer quando postei "Girando um pequeno dispositivo") a qual busquei, pela qual esperei, lutei sozinho, na forma que entendia ser correta - até que o Senhor me direcionou em Mateus 18:18-20.
A fé só requer um ingrediente - encontre um texto, deixe que ele aponte para você, comece a moldar-se àquela palavra, deixando-a tomar forma no seu coração. Esse agir é de Deus. Pode levar dias ou até meses. A fé é regada de conhecimento, certeza e ação. Cresce, floresce e culmina no ""tudo é possível ao que crê" e no "tudo é possível para Deus". Ganhei de presente a evidência de que precisava!!
Hoje oro na forma como o Morris Cerullo desafiou o diretor do Daughters 0f Miriam Orphanage.
Deus já provou para mim que Ele é tão real e tão atual que nada nem ninguem poderá tirá-lo do meu coração.
Romanos 8.

Nenhum comentário:

Postar um comentário