E me perguntou: Viste, filho do homem? Então me levou, e me fez voltar à margem do rio.
Tendo eu voltado, eis que à margem do rio havia árvores em grande número, de uma e de outra banda.
Então me disse: Estas águas saem para a região oriental e, descendo pela Arabá, entrarão no Mar Morto, e ao entrarem nas águas salgadas, estas se tornarão saudáveis.
E por onde quer que entrar o rio viverá todo ser vivente que vive em enxames, e haverá muitíssimo peixe; porque lá chegarão estas águas, para que as águas do mar se tornem doces, e viverá tudo por onde quer que entrar este rio.
Os pescadores estarão junto dele; desde En-Gedi até En-Eglaim, haverá lugar para estender as redes; o seu peixe será, segundo a sua espécie, como o peixe do Mar Grande, em multidão excessiva.
Mas os seus charcos e os seus pântanos não sararão; serão deixados para sal.
E junto do rio, à sua margem, de uma e de outra banda, nascerá toda sorte de árvore que dá fruto para se comer. Não murchará a sua folha, nem faltará o seu fruto. Nos seus meses produzirá novos frutos, porque as suas águas saem do santuário. O seu fruto servirá de alimento e a sua folha de remédio.
Eu não gosto de fazer paralelas (é extremamente complicado fazê-las - muito raramente faço paralelas (ou espiritualizo um trecho ou palavra) quando prego, ou quanto comento aqui)) mas quero -subjetivamente - fazer uma agora.
Haviam arvores nos dois lados do rio.
O rio seguiu para desaguar no mar morto, cujas águas - demasiadamente salgadas - seriam saradas.
A vida seria devolvida ao mar morto - haveria muitíssimo peixe - pois as águas se tornariam doces.
"E viverá tudo por onde quer que entrar este rio."
"Os pescadores estarão junto dele; desde En-Gedi até En-Eglaim, haverá lugar para estender as redes; o seu peixe será, segundo a sua espécie, como o peixe do Mar Grande, em multidão excessiva."
Naturalmente pescadores não se viam por ali - porque não havia peixe ou qualquer outro ser que vivesse naquelas águas.
Mar morto! A vida desaguando nele, dia e noite.
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